Juros e desemprego só aumentam no País

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A equivocada política econômica adotada pelo governo segue trazendo resultados catastróficos. Na última 4ª feira (3) o Copom (Comitê de Política Monetária), contrariando os anseios do setor produtivo e dos trabalhadores, aumentou em 0,5% a taxa de juros, elevando-a a 13,75% ao ano, o sexto aumento consecutivo desde a reeleição da presidenta Dilma. E o Banco Central já sinalizou que continuará a elevar os juros para “conter” a inflação.

Não bastassem os juros proibitivos, o IBGE divulgou, no mesmo dia, que a taxa de desemprego para o trimestre encerrado em abril alcançou a casa dos 8% (oito milhões de desempregados no País), a maior taxa para o trimestre desde 2012, início da pesquisa. Lembramos que a perda do emprego, e sua consequente dificuldade de sustento, faz com que milhares de trabalhadores migrem para a informalidade.

Ainda segundo o IBGE, a produção industrial recuou 1,2% em abril comparado a março (o terceiro resultado negativo seguido na comparação com o mês anterior). No acumulado do ano até abril, em comparação com 2014, o recuo foi de 6,3%, e no acumulado de doze meses foi de 4,8%, o pior resultado desde dezembro/2009, quando a queda foi de 7,1%.

Em síntese, a economia brasileira está agonizando na UTI. Nosso crescimento econômico é irrisório, os juros não param de subir (e a inflação está aí), a desindustrialização segue num crescente, pondo em risco a sobrevivência das empresas e de mais postos de trabalho, a produção diminui a cada dia, assim como o consumo das famílias. Ou seja: o governo fracassou com sua política econômica.

Para a Força Sindical e as demais Centrais, passou da hora de o governo abrir diálogo com o movimento sindical e adotar outra postura em relação à sua política econômica. A classe trabalhadora anseia por novos rumos na economia em busca de um País mais justo e igualitário, com desenvolvimento, geração de novos postos de trabalho e distribuição de renda. Mas, para isto, o governo tem de repensar o Brasil e voltar seus olhos para os trabalhadores. E que seja rápido!

Fonte: Força Sindical