Força Sindical defende a retirada da DRU no Fundo de Amparo ao Trabalhador

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Bancada dos trabalhadores no Codefat se reúne com o ministro Miguel Rosseto, do Trabalho e Previdência Social.

Antecedendo a reunião do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo e Amparo ao Trabalhador), a bancada dos trabalhadores reuniu nesta segunda-feira com o ministro Miguel Rosseto. Na oportunidade, Sergio Luiz Leite, conselheiro da Força Sindical no Conselho e 1º Secretario-geral da Central, expôs suas preocupações com o futuro dos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

” Com a proposta de 30% de DRU (Desvinculação das Receitas da União), que é um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 20% de todos os tributos federais, o FAT torna-se inviável”, afirma Serginho.”

O sindicalista da Força relatou ainda que desde 2013 os trabalhadores vem perdendo direitos e conquistas, como por exemplo, o reajuste menor para o teto do seguro-desemprego, mudanças no seguro-desemprego e abono salarial, que excluiu milhões de trabalhadores desse direito, e ainda mudanças no calendário de pagamento do abono salarial, adiando esse pagamento para 2016 de cerca de 4 milhões de trabalhadores.

Serginho destacou ainda as desonerações concedidas pelo governo, as empresas enquadradas no Simples Fiscal que não contribui com o FAT. “Esse conta não fecha nunca!”, ressalta o 1º secretário-geral da Central.

De forma conjunta as centrais reafirmaram suas principais propostas ao ministro:

1) fortalecimento ao sistema público de emprego. Qualificação profissional e intermediação da mão de obra.

2) combate a rotatividade

3) combate a informalidade, entre outras

As centrais sindicais continuarão pressionando o governo pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e  pelo Fundo de Amparo do Trabalhador

Fonte: fsindical.org.br