Na luta pela retomada do crescimento econômico

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Que a economia brasileira está na UTI os trabalhadores brasileiros sabem.

Afinal, estão sentindo no bolso quando vão ao mercado, à feira-livre ou na hora de pagar suas contas básicas, como água e luz. E pior ainda estão milhares de trabalhadores que, em função da redução da atividade industrial e das dificuldades das empresas, perderam seus empregos.

Ressaltamos que manter e gerar empregos de qualidade são um dos principais objetivos da economia, pois é a atividade industrial que gera renda e riqueza, fatores essenciais para a promoção do bem-estar social, da qualidade de vida e da sustentabilidade ambiental.

Cientes de que a recessão econômica que atravessamos ameaça gravemente esses objetivos, as principais Centrais Sindicais brasileiras decidiram centrar esforços na luta pelo enfrentamento à crise, para estimular os investimentos, pela retomada e sustentação do crescimento econômico.

Todos os setores estão sentindo os efeitos nocivos da crise, como a indústria de transformação, o comércio e o de serviços. Mas alguns, em especial, têm seus problemas agravados por incontáveis denúncias de corrupção e desmandos, como o setor de petróleo e gás (Petrobras e seus fornecedores), o naval, o da construção e, consequentemente, toda a cadeia produtiva.

Para tanto, no próximo dia 3 as Centrais realizarão, em São Paulo, um ato visando atingir estas metas. No dia 8 o ato acontecerá no Rio de Janeiro e, no dia 9, as propostas tiradas dos dois atos serão entregues, em forma de documento, ao governo, ao Congresso Nacional, à Justiça e ao órgão responsável pelo controle e fiscalização (no caso da estatal brasileira).

A unidade na luta das Centrais objetiva a concepção de uma política econômica eficaz, com planejamento e investimentos no parque industrial do País, juros menores, controle da inflação, estabilização cambial, manutenção e geração de empregos e incentivos para melhorar a competitividade dos produtos nacionais.

Objetiva, enfim, um Brasil econômica e socialmente saudável, mais igualitário e justo!

Fonte: fsindical.org.br