Fórum Mundial: Dirigentes baianos participam de debate sobre Saúde e Segurança do Trabalhador

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Aconteceu ontem (20) pela manhã, na Assembleia Legislativa de Porto Alegre, o Seminário de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

O evento, promovido pela Força Sindical, faz parte da programação do Fórum Social Mundial, que começou ontem (19) e vai até o sábado (23). O objetivo do encontro foi direcionar a luta do movimento sindical pela saúde e segurança dos trabalhadores.

As palestras foram realizadas por José Francisco Pedra Martins – Pesquisador da ENSP Fiocruz, Gilberto Almazan – Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco/SP e 4º Secretário Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da Força Sindical e pela Drª Alda Regina.

Para Ruth Coelho, Secretária De Direitos Humanos da Força Sindical, nós ainda temos muito pelo que lutar. “Estamos passando por uma fase que diminuem as verbas da Previdência, que se tiram direitos. Temos que pensar a nossa seguridade social de uma maneira que ela seja sustentável”.

Arnaldo Gonçalves, Secretário de Saúde e Segurança da Força Sindical, disse que é obrigação do movimento sindical defender os interesses dos trabalhadores e dos aposentados. Luiz Bittencourt, Secretário de Saúde e Segurança da Força Sindical de Santa Catarina, afirmou que a luta é para que o sindicato seja o policial do trabalhador, que investigue e faça cumprir as leis.

Participações
Mônica e Nadson

Diretores Mônica e Nadson participam do debate

O Seminário contou com a participação da delegação da Bahia, com Nadson Lopes, Diretor da Força Sindical Bahia e Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cruz das Almas; Mônica Céo, diretora da Força Sindical BA e do Sindnapi BA; e Maria do Amparo, Secretária da Mulher do Sintepav BA e da Força Sindical Bahia.

De acordo com Nadson, dentro do serviço público existe um paradoxo. “O estado fiscaliza a iniciativa privada, porém, ninguém fiscaliza o estado. Ou seja o estado comete atrocidades dentro dos serviços públicos sem ninguém fiscalizar. Em muitos casos a gente assina o Termo de Ajustamento de Conduta –TAC – e o estado descumpre.”, finalizou.

Sindicalistas internacionais também participaram do debate. Milagros Paz, da Central Autônoma de Trabalhadores do Peru (CATP), informou que a situação do Brasil é muito parecida com a do seu país. “Não existe na América Latina uma cultura de prevenção. Sobre a saúde e segurança do trabalhador, não podemos errar”, finalizou.

Já Delvia Herrera, da Confederação Sindical da Nicarágua (CUS), disse que “é uma responsabilidade do dirigente sindical conscientizar o trabalhador”. Para ela, ainda temos muitos desafios.

Fonte: fsindical.org.br