1º de maio: dois séculos de lutas operárias!

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Em 1891, em Paris, trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos num congresso da Internacional Socialista, consagraram o 1º de Maio como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho.

Naquele tempo os operários viviam numa grande miséria. Trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.  A filosofia liberal da época não admitia que se fizessem leis  para os  trabalhadores. Vigorava a lei do patrão. A lei do cão.

A diminuição de turnos de trabalho foi a primeira reivindicação da classe. Exigia-se não morrer de tanto trabalhar. Outra exigência era a de não morrer de fome.  Ou seja, ter um salário que permitisse viver.

Muitas greves foram realizadas no século XIX. Os patrões respondiam com mortes, prisões e perseguições.  Tudo o que os trabalhadores conquistaram foi fruto desta luta da classe.  Através dela foram conquistadas a jornada de 8 horas, as férias, o descanso  aos domingos, previdência social, a indenização por acidente, a aposentadoria, tudo, enfim.

As 8 horas estão entre as grandes conquistas dos trabalhadores. E é especialmente contra a jornada fixa de 8 horas que, hoje, os patrões  apontam suas armas.  Daí a atualidade e a importância do 1º de Maio DE LUTA.

Confira a Cartilha  1º de MAIO: DOIS SÉCULOS DE LUTAS OPERÁRIAS, editada pelo NPC

//Fonte: www.piratininga.org.br