O final de ano não é a única época em que é possível viver de serviços temporários. Há oportunidades de trabalhos esporádicos de janeiro a dezembro, em alguns casos com remuneração compatível ao de emprego fixo e com total liberdade para outras ocupações.
Período do Natal e Réveillon concentra oportunidades no comércio, mas outras áreas também têm espaço
por: João Carlos Moreira
O nome varia – “bico” ou freelance –, mas consiste naquele trabalho exercido por um prazo curto, já fixado. “Trata-se do emprego por tempo determinado, em geral para atender uma demanda específica”, disse Joelma de Matos Dantas, gerente jurídica do Sindicato das Empresas de Prestação de Trabalho Temporário no Estado.
Há mais chances na construção civil, mas existem vagas para freelancers em várias outras áreas. “O tempo de trabalho vai de 45 dias a três meses. Nas vagas que temos, o empregado tem registro em carteira”, disse André Munhoz, gerente do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho).
Mas a prática mais comum é o profissional conseguir trabalhos por indicação e por ser conhecido no segmento. “Sempre trabalhei por conta própria e sempre tive trabalho”, disse Leandro Ribeiro Santos, de 30 anos, que instala câmeras de segurança e atua na área de informática. “Eu me planejo, porque posso ganhar R$ 7 mil num mês e, no outro, só R$ 2 mil”, afirmou.
Recepcionista em eventos, Tatiana Alessandra da Silva, de 35 anos, alterna trabalhos freelances com outros com curto vínculo empregatício e gosta da vida que leva. “Não me acostumo ao trabalho num único lugar, sempre com a mesma rotina. Prefiro planejar minhas tarefas e também meu ganho”, disse ela, que há cinco anos trabalha em feiras e exposições.
Fonte: Força Sindical