Centrais promovem atos contra juros altos

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Manifestações ocorrerão no dia 30, data do início da reunião do Copom para decidir sobre a taxa de juros.

As centrais Força Sindical, CUT, UGT, CSB, NCST, CST e CTB, a exemplo das manifestações do último dia 16, referentes ao “Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos”, ocorridas em dezoito Estados brasileiros, decidiram voltar a realizar atos, em nível nacional, no próximo dia 30, data do início da reunião do Copom que vai decidir se a taxa básica de juros (Selic) será reduzida, aumentada ou mantida nos já proibitivos 14,25% ao ano. Desta vez o ato será para protestar contra os juros elevados e pressionar para que sejam reduzidos drasticamente.

Não tem cabimento manter os juros em patamares estratosféricos quando a economia nacional atravessa uma severa recessão, com empresas fechando, o desemprego assustando a todos e famílias inteiras não tendo como pagar suas contas mais básicas, ou, até, manter seu próprio sustento. Manter os juros da forma que eles estão é preencher e assinar um atestado de pobreza para o povo brasileiro. Elevá-los seria o equivalente a praticar um crime contra toda a nação. Sendo assim, a única alternativa viável é reduzi-los, e consistentemente, para que nossa economia seja revigorada, a produção e o consumo sejam fomentados, permitindo, assim, que os atuais empregos sejam mantidos e novos postos de trabalho criados.

Sabemos que a forte crise econômica afeta a todos os segmentos, mas não é justo que os trabalhadores sejam, sempre, os mais penalizados. Se o Copom mantiver os juros no patamar em que hoje estão, o governo estará perdendo uma excelente oportunidade de mostrar que governa para o povo brasileiro e para os menos favorecidos, e que não vai dar continuidade à política equivocada levada adiante nos últimos tempos. de favorecimento aos rentistas e aos grandes especuladores.

A manifestação em São Paulo será realizada às 10 horas, em frente ao Banco Central, na av. Paulista, 1.804. Vamos pressionar para que os juros caiam, fazendo, assim, com que retomemos nosso crescimento econômico, novos empregos sejam gerados e diminuam as desigualdades sociais.

Fonte: fsindical.org.br